O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) pronunciou-se esta segunda-feira (09.05) sobre o retorno à greve dos professores universitários que “caiu como uma bomba” no seio da classe estudantil, manifestando a sua tristeza e indignação pela “falta de sensibilidade” dos docentes e do Governo.

“Nós, o MEA, recebemos a notícia da greve como uma bomba e estamos indignados, revoltados, não aceitamos a retoma da greve, não aceitamos a postura do sindicato e também não aceitamos a postura do Governo”, afirmou hoje o presidente do MEA, Francisco Teixeira à agência de notícias Lusa.
“Entendemos nós que tem de haver sensibilidade, tem de se pensar Angola, pensar nação e pensar nação é resolver os problemas muito distantes das greves”, salientou.
Segundo Francisco Teixeira, os estudantes vão promover várias “ações de luta, protesto e indignação” contra o Governo e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (Sinpes) angolano.
Porque, explicou, entendemos nós que o ano letivo não pode ser anulado, pobres não podem pagar por irresponsabilidade dos adultos e nós vamos encontrar formas de solução, estamos tristes, insatisfeitos”. “É o sonho de futuro de milhares de jovens em jogo e entendemos que há de se fazer alguma coisa”, atirou.
Fonte: Dw